(Antiga Escola Teixeira Lopes)

junho 04, 2012

O Abecedário da Amizade



O abecedário da

AMIZADE


Amizade é um dom que está presente em todos os  
Beleza é o quanto bondosos podemos ser por dentro.

Com os amigos vivemos  

Desde que sejamos nós mesmos, somos quem queremos ser. 

Em nossos amigos a confiança   

Felizes ficamos se com amigos estamos.

Grande  

Hoje vives como és, mas amanhã vives como serás. 

Ir em direção ao que os outros gostam. 

Já alguma vez te viste nos   ?

Laços são criados pela aproximação das pessoas.

Maldade é quando a verdade nos escapa pelos   

Não penses tanto no passado; pensa no teu futuro. 

Olha para o   hoje brilharás como ele!

Pensa em tudo o que os teus professores fazem por ti.

Quando tudo parece mau, há sempre alguém a teu lado. 

Rir com os amigos é melhor do que rir à custa deles. 

Se alguma vez pensares em como mudar, não mudes!

Tentações por vezes magoam os corações... 

Uma vez começado, é preciso ser acabado.

Vive cada dia com alegria aproveitando todos os momentos.

Xadrez é jogado com tudo aquilo que nos faz sentir ligados.

Zangar não é a solução já que ficamos tristes...


Carolina Ferreira Barbosa nº 5- 6ºA


fevereiro 21, 2012

Patrono do Agrupamento

Entrevista ao Dr. Costa Matos

No passado dia 15 de Dezembro de 2012 as repórteres do E.T.L. escolheram como personalidade do mês, o Dr. Costa Matos, que dirigiu a nossa escola durante 22 anos e que atualmente dá o nome ao agrupamento.


E.T.L. – Quando é que começou a trabalhar nesta escola?
Dr. Costa Matos – Comecei a trabalhar nesta escola em Outubro de 1980. E foram 22 anos como presidente do conselho directivo.

E.T.L. – Que disciplina leccionou?
Dr. Costa Matos – Leccionei História.

E.T.L. – A escola Teixeira Lopes sempre se localizou na Rua José Fontana?
Dr. Costa Matos – Não, esta escola tem muita história. Antigamente em Portugal existia o ensino primário (só o primário é que era obrigatório) e secundário. O ministério em 1968 decidiu criar um novo ciclo de estudos de transição da 4ª classe para o secundário, o ensino preparatório que passou a ser obrigatório. A maior parte das escolas que integrou este novo ciclo funcionou em edifícios alugados como foi o caso da Teixeira Lopes. A escola Teixeira Lopes em 1968 começou a funcionar numa moradia particular na Rua Raimundo de Carvalho em frente à Igreja de Mafamude. Durante 5 anos, a escola manteve-se naquela moradia. Era uma moradia grande e antiga de 3 pisos e com 8 salas grandes. Não tinha refeitório tinham de ir almoçar à escola António Sérgio ou ao Liceu de Gaia. O recreio tinha camélias bonitas e árvores grandes. O recreio era comum mas as turmas não eram mistas. Eram cerca de 300 alunos. Quando esta escola entrou em funcionamento eu cheguei a ir espreitar essa escola (a da Rua Raimundo de Carvalho). Vim em Outubro de 1980 para aqui. Antes de vir para esta escola estava na escola Leonardo Coimbra que se localizava na Rua de Serralves, no Porto. Eu vivia e vivo em Gaia e naquela altura convinha mais vir para esta escola e assim troquei com uma professora de História, que vivia no Porto.

E.T.L. – Quando veio para esta escola veio logo para uma função diretiva?
Dr. Costa Matos – Sim pois em Julho de 1980 houve eleições e eu e mais um grupo de 4 professores da Teixeira Lopes candidatámo-nos às eleições. Quando vim ocupar o lugar em Outubro já era presidente, eleito por este grupo em reunião anterior.

E.T.L. – Que memórias guarda das diferentes fases da escola?
Dr. Costa Matos – Na escola Leonardo Coimbra só existia a preparatória. Inicialmente quando vim para aqui só existia a preparatória, o 5º e 6º ano. Em 1985 começou a haver o 7º ano e depois o 8º e 9º anos (ficando este ciclo obrigatório) e assim passou a chamar-se EB 2/3 Teixeira Lopes. Acho que esta instituição educativa ficou mais enriquecida. Mais tarde, com o crescimento do número de alunos, foram construídas outras escolas na cidade de Gaia.
E.T.L. – Como é que viveu as diferentes reformas do ensino?
Dr. Costa Matos – Antigamente os professores, quando eu era aluno como vós, os professores falavam e os alunos ouviam. Só falavam os professores e não deixavam participar os alunos. O ensino, na época, era muito monocórdico. Havia mais respeito pelos professores e pelos pais. As aulas eram muito mortiças e a preocupação maior era o desenvolvimento da memória. Os professores queriam que os alunos soubessem reproduzir os assuntos das várias disciplinas. Hoje houve uma evolução grande, os professores estão mais próximos dos alunos, convidam-nos para participar e assim os alunos ganham mais competências e conhecimentos. Os professores desenvolvem a capacidade de raciocínio dos alunos e estes são convidados a construir conhecimento com base em dados e textos. Conhecimentos esses que antigamente só estavam na cabeça do professor. Quando eu comecei a leccionar trabalhei com professores muito antigos e verifiquei isso mesmo.
Com a criação das novas áreas curriculares de Estudo Acompanhado, Área de Projeto e Formação Cívica nasceu um aluno novo, mais enriquecido.

E.T.L. – Qual foi a primeira escola em que leccionou? E em funções diretivas?
Dr. Costa Matos – A 1ª escola que leccionei foi o Liceu Nacional de Bragança, hoje apelidado de escola secundária Emídio Garcia em 1966. Ensinei língua portuguesa e História. Estive lá durante um ano. Gostei muito, não conhecia a cidade. Mais tarde, em 1969,  voltei para lá e ainda gostei mais. Foi o início da minha carreira. Na segunda vez que fui para a escola leccionei Psicologia e História, ao 7º ano e ao 10º ano. Desta segunda vez fiquei no liceu novo e o antigo passou a ser a preparatória que abriu em 1968. A 1ª escola em que estive como diretor, foi entre 1971 e 1974. Fui fazer estágio à escola Gomes Teixeira, no Porto e no final, o diretor convidou-me para ser diretor na escola preparatória de Ovar. Fui diretor durante 3 anos. Depois em 1974 com o 25 de Abril, acabaram com os cargos de diretor e começaram a dirigir as escolas, comissões de gestão. Assim, voltei a ocupar a escola em que era efetivo como professor, a escola Leonardo Coimbra. No ano seguinte, em 1975, passei a desempenhar funções de presidente do conselho diretivo até 1980. Depois vim para a Teixeira Lopes.

E.T.L. – Qual a disciplina que mais gostou de leccionar? Porquê?
Dr. Costa Matos – A disciplina que mais gostei de ensinar foi História, pois sou licenciado em História pela Universidade de Coimbra.

E.T.L. – Como reage às diferentes homenagens que lhe vão sendo feitas? Qual a mais importante?

Dr. Costa Matos – Eu tive muita sorte na vida, mas lutei muito por ela. Quando eu era pequeno, fui para escola primária da minha terra (situava-se no Minho na freguesia de Serafão, concelho de Fafe  e distrito de Braga). A escola ficava a 1,5km de minha casa. No primeiro dia de escola deitei um bocado a lágrima, porque tinha deixado os meus pais e os meus irmãos sozinhos. Aos dez anos fui para o liceu em Braga (Liceu Nacional de Sá de Miranda) e fiquei com a minha avó e com os meus irmãos mais velhos numa casa arrendada. Só íamos a casa no Natal, na Páscoa e nas férias grandes. O meu pai deixou-nos uma conta aberta lá numa papelaria para termos todos os materiais para a escola. No final de cada mês, o meu pai ia visitar-nos e pagava a conta. A minha avó esteve lá sempre connosco para cuidar de nós. Depois de acabar o liceu, entrei para a Universidade de Coimbra onde me licenciei em História. No meio do curso quando estava no terceiro ano, fui para a tropa. No primeiro ano de tropa, estive no quartel de Mafra, depois fui meio ano para o quartel de Braga. A seguir, fui para Moçambique mas ainda não havia guerra, só quando vim embora é que a guerra começou. Quando voltei a Portugal acabei o curso. Já aqui na Teixeira Lopes decidi continuar a minha formação, frequentando um curso superior especializado em Gestão Escolar, na Escola Superior de Educação do Porto durante 2 anos. Passado um ano, tirei o mestrado em Administração Escolar na Universidade Portucalense ,no Porto. Lutei muito na vida, mas os meus pais sempre me apoiaram e preocupavam-se muito com os estudos. Na minha freguesia, após a 4ª classe, só três alunos prosseguiram os estudos. Senti-me recompensado em 2002. Podia continuar na escola, mas precisava de descansar um pouco antes de morrer. Voltando à questão das homenagens, a câmara costuma fazer homenagem a alguém que apoia uma causa e decidiram oferecer-me uma medalha de mérito. Nessa homenagem, em sessão solene com outros homenageados, o presidente da câmara, Dr. Luís Filipe Menezes foi quem me entregou a medalha. Uma outra homenagem foi a da rua com o meu nome, Dr. Costa Matos. É uma rua pouco comprida, muito bonita que fica perto da escola das Devesas, da Teixeira Lopes e também de minha casa. Estou agradecido a todos. O agrupamento, quando foi criado eu já não estava cá. O doutor Filinto auscultou professores da Teixeira Lopes e das outras 5 escolas para que o agrupamento ficasse com o meu nome. Durante 5 anos, depois de reformado continuava a vir aqui a reuniões e a festas. Eu dizia às pessoas, professores, alunos, funcionários e também digo-vos a vós que devem rever-se no meu nome que está à porta da escola e na rua , pois o vosso nome também está lá inscrito e que corresponde ao esforço e empenho que cada um desenvolve na Teixeira Lopes e nas outras 5 escolas do agrupamento. Fiquei muito honrado. Para mim as homenagens mais importantes são o nome do agrupamento e da rua, pois estão expostos e a partilhar com as pessoas tamanha honra. Foi tudo recompensado depois de tanta luta. Estou agora a gozar a reforma.  

 E.T.L. – Durante o período em que esteve na escola Teixeira Lopes qual foi a atividade/momento que ainda gosta de recordar?
Dr. Costa Matos – Recordo coisas agradáveis durante os 22 anos que aqui estive. Uma vez alugámos um comboio especial só para alunos da escola e fomos até ao Zoo de Lisboa. Eram cerca de 800 alunos acompanhados por professores e funcionários. Apanhámos o comboio na estação das Devesas e saímos na estação de Sete Rios em Lisboa. Combinámos com a polícia de Lisboa para parar o trânsito para os alunos passarem. Foi uma visita muito agradável pois convivemos. Uma outra mais sentimental, através da área escola, foi a visita ao patrono Teixeira Lopes. Alguns alunos trabalharam a vida e obra dele. Combinamos um dia ir a aldeia dele e fomos ao seu túmulo em São Mamede de Ribatua. Levámos flores e uma placa que ficou lá no túmulo. Depois fomos visitar a casa dos seus pais. Fomos almoçar à escola de Alijó e, enquanto os outros alunos almoçavam, os nossos alunos do 5º ano tocavam flauta. Também gostei das feiras de livro, da vinda de escritores à escola e das feiras científicas. Também tivemos momentos maus: morreu um aluno numa aula de Educação Física (pendurou-se numa trave da baliza e caiu; esteve no hospital de Santo António e morreu); quando nos deslocamos ao Zoo de Lisboa, fomos  ao Centro de Saúde de Sete Rios porque uma aluna necessitava de ser operada de emergência ao apêndice. As instituições têm vida, a vida que nós lhe damos, tal como a vida do nosso país e da família. Aqui partilhamos angústias e tristezas, mas também, juntos ,vivemos momentos de alegria e crescimento.
E.T.L. – Como lidou com os diferentes comportamentos e atitudes dos alunos em diferentes épocas?
Dr. Costa Matos – Houve algumas mudanças pois antigamente, os alunos tinham mais respeito para com os professores e pais. Havia roubos de bonés , moedas e vidros partidos, nada de muito grave. Agora estão mais à vontade, mas há mais falta de respeito perante as funcionários e alguns professores…Dantes, os tempos eram melhores e mais sossegados embora eu reconheça que os alunos tenham mais conhecimentos (internet, institutos, etc). Agora também têm a oportunidade de praticar mais desporto, dentro e fora da escola. Hoje em dia, os pais passam mais tempo fora de casa, embora a sua relação entre pai e filho seja mais próxima do que antigamente. Agora os próprios professores têm dificuldade em acompanhar os alunos nas novas tecnologias.
E.T.L. – Como sempre foi uma pessoa muito dinâmica e ativa, como ocupa, agora, o seu tempo?
Dr. Costa Matos – Eu pedi a reforma para descansar antes de morrer, pois sentia-me bem com a vida. Quando trabalhava, passava pouco tempo com a minha família, não lhes dava apoio por causa do trabalho. Mas, agora, consigo dar apoio a minha família e aos meus netos. O médico disse para eu fazer caminhadas e para não jogar futebol. Gosto de dar caminhadas à beira-mar, penso na vida e aproveito para respirar. Gosto, de manhã, de beber um café e ler o jornal. Às vezes o Dr. Filinto acompanha-me, pois eu gosto de saber o que está a acontecer na escola. Depois entrego-me à família, fazemos compras, ajudo os meus netos mais pequenos…Tento compensar o tempo perdido. No início da reforma, vinha à Teixeira Lopes: às reuniões; às actividades e às festas. Passados cinco anos da reforma, disse ao Dr. Filinto que me queria reformar definitivamente. A última vez que tive na escola foi a 24 de Novembro de 2011 para ficar a conhecer o novo plano da escola.

E.T.L. – Fazendo o balanço de todo o seu percurso no ensino, sente que deixou alguma coisa por fazer?
Dr. Costa Matos – Neste momento, penso que fiz tudo o que tinha de fazer. Acho que a partir de agora tenho que cuidar da minha saúde, dos meus familiares e amigos.

E.T.L. – Agora que se anuncia a construção de uma nova escola Teixeira Lopes como é que gostaria que fosse a identidade dessa escola?
Dr. Costa Matos – Naquela época, havia manias de fazer escolas com esta arquitectura, tal como esta, Soares dos Reis, Gondomar, etc. Durante o Inverno, este tipo de escola devia estar fechado pois os alunos, professores e funcionários sofrem muito. A Teixeira Lopes está aqui há 38 anos e as salas de aula não têm condições, são muito desconfortáveis. A escola não está apropriada ao clima.
A escola nova já vem tarde, mas vai ser um palácio. Vou ter muito gosto, se for vivo, em estar lá na inauguração. Os alunos, professores e funcionários vão sentir-se mais satisfeitos devido à comodidade. Com isto vai haver mais sucesso escolar, mais rendimento e menos abandono escolar. Vai ser um novo mundo. Eu gostaria que fosse uma escola com mais conforto, cultura e com mais espaços de convívio.  

Com esta entrevista não só aprendemos a história de vida do Dr.Costa Matos mas também as raízes da nossa escola.
Entrevista realizada por:
Ana Rita, 9ºB
Armando, 9ºC
Francisca,9ºB
Leonor, 9ºC
Maria Manuel, 9ºB


fevereiro 05, 2012

Abecedário da amizade


Abecedário da amizade


A amizade é uma aventura
Bela como uma flor.
Continuando ao longo do tempo
Durante vários anos.
É suficientemente
Forte para superar uma
Guerra em que
Há amizade e a
Igualdade,
Juntas a partir de
Laços criados com ternura
Mudam os
Nossos   corações   
Os nossos sentimentos
Positivos atraem os nossos
Queridos amigos e fazem-nos
Rir e
Sentir a sua alegria.
Tudo isto com
Uma boa companhia, que
Vem quando precisamos, como um jogo de
Xadrez, em que os quadrados se entrelaçam como
Ziguezagues formados pela amizade!       

Ana Sofia Casaca
Catarina Anselmo
6ºA

novembro 24, 2011

Personalidade do Mês

Na passada quinta-feira, dia 10 de Novembro de 2011, as repórteres do E.T.L. entraram em ação. Iniciaram assim uma das muitas entrevistas que poderás ler, aqui no blog, ao longo deste ano letivo. Esta nova atividade chama-se Personalidade do Mês. A personalidade do mês de Novembro é o diretor do agrupamento, o Dr. Filinto Lima.
Repórteres do E.T.L.: Qual é a sua naturalidade? Onde nasceu?
Dr. Filinto : Nasci em Massarelos, no Porto, na maternidade Júlio Dinis, mas vivi muitos anos em Oliveira do Douro, que foi a terra onde eu cresci e considero a terra do meu coração. Atualmente vivo em Mafamude.

Repórteres do E.T.L. : Quais são as suas melhores recordações de infância na escola? E as piores?
Dr. Filinto : Tenho boas recordações da minha infância e de quando era estudante. Recordo-me das brincadeiras que fazíamos e os jogos em que participava. Fui um aluno disciplinado e tive a sorte de ter grandes professores. Quando era criança não tive nenhuma experiência negativa, portanto tive uma infância feliz.

 Repórteres do E.T.L. : Quais os professores que o marcaram? Que escolas frequentou?
Dr. Filinto : Andei numa escola de Oliveira do Douro, a escola do Outeiro (do 1º ao 4º ano), depois fui para a escola básica Escultor António Fernandes de Sá, Gervide, Oliveira do Douro, onde fiz o 2º Ciclo. Depois fui para a secundária de Oliveira do Douro (3º Ciclo), na altura a funcionar no Colégio do Sardão, fiz o 10º e 11º anos na secundária António Sérgio e realizei o 12º ano no Liceu de Gaia, a secundária Almeida Garret. De seguida fui para a Universidade cursar Direito. Eu não era um aluno brilhante, mas acho que sempre fui um aluno empenhado e dedicado, estudava e trabalhava. Gostei muito de um professor que já faleceu que era muito exigente e muito rígido, foi meu professor de língua portuguesa, o professor Loureiro e reconheço que aprendi muito com ele. Marcou-me pelo lado positivo e superou sem dúvida o lado negativo, ajudando-me a melhorar como pessoa.

Repórteres do E.T.L. : Qual a carreira que quis seguir nas várias fases da sua vida?
Dr. Filinto : Durante a minha infância eu queria ser futebolista e a partir daí acho que sempre quis uma profissão ligada ao mundo da justiça. Tirei o curso Direito, exerci e fui advogado. Neste momento não exerço, mas um dia que saia da carreira de professor gostava de voltar a exercer a profissão de advogado que é muito bonita.

Repórteres do E.T.L. : No seu tempo que estilos de partidas ou de maus comportamentos existiam na escola?
Dr. Filinto : Há várias diferenças, por exemplo, naquela altura não existia telemóvel e hoje há comportamentos incorretos devido ao telemóvel, mas havia na mesma maus comportamentos. Havia colegas meus que eram mal comportados e até alguns com comportamentos piores aos de hoje, já era uma altura muito complicada. Os nossos jogos eram jogos de futebol e de vez em quando havia sempre um colega ou outro que gozava um bocadinho com o professor e uma ou outra situação de violência com os colegas, mas não havia assim muitas partidas. As minhas turmas sempre foram muito sossegadas.

Repórteres do E.T.L. : Qual a pessoa que mais o marcou na vida? Porquê?
Dr. Filinto: A minha mãe marcou-me imenso, ainda é viva, e continua a marcar-me. Sempre tivemos uma boa relação e penso que sempre esteve ao meu lado, o facto de ser uma pessoa só com o 6º ano é uma pessoa que tirou o curso da vida e ela marcou-me por esse motivo. A minha avó materna, chamava-se Florinda, foi uma pessoa de quem eu gostava muito e acabou por marcar-me bastante também. Era muito amiga e gostava muito de mim. Foi uma pessoa que nunca estudou na vida, nunca foi para a escola, e apoiou-me em todos os níveis: a estudar sempre e a ser boa pessoa. E porquê A Mãe ? – O meu pai também me ajudou bastante mas a mãe sempre foi aquela pessoa a quem eu mais me afeiçoei. Mas também adoro o meu pai.

Repórteres do E.T.L. : Arrepende-se de alguma atitude que tenha tomado?
Dr. Filinto: Concretamente não sei dizer, mas há sempre atitudes que nós tomamos, por exemplo aqui na escola… e só quando chego a casa, à noite é que reflito no meu dia e apercebo-me que fui injusto com aquele aluno, professor ou funcionário e não deveria ter tomado aquela decisão, e mais tarde tento não voltar a repetir o mesmo erro.

Repórteres do E.T.L. : O que o levou a escolher o ensino e a direção de um Agrupamento? E porquê, especialmente, o Costa Matos?
Dr. Filinto: Tirei metade do meu curso a estudar e a trabalhar, a dar aulas. A primeira escola onde dei aulas foi em Castelo de Paiva e depois comecei a gostar do ensino, a estabelecer uma boa relação com os alunos. Depois vim para a Teixeira Lopes, há 15 anos, como professor de Geografia e o Dr. Matos gostou de mim e convidou-me para fazer parte da equipa diretiva dele, até que chegou a um ponto em que fiquei mesmo como diretor. Neste momento estamos a meio do mandato, eu e a equipa que escolhi, estamos mais este ano e o próximo. Depois ainda não sei. Gosto deste trabalho, é um trabalho muito exigente e que consome vinte e quatro horas por dia! Quando saio da escola sede vou sempre a pensar na Teixeira Lopes e no resto das escolas do Agrupamento.
 Repórteres do E.T.L.: Houve alguma turma ou aluna/o que o marcaram?

Dr. Filinto: Lembro-me de uma aluna que tive, em Oliveira do Douro, que se chama Gabriela e hoje é economista. Fui professor dela no 12º ano. Foi uma aluna a quem eu dei nota 20 logo no primeiro período, era uma aluna brilhante e muito estudiosa embora ache que até fosse demais, pois penso que temos que viver para o estudo mas também temos a vida, os amigos, a família. Era de facto boa aluna, boa pessoa e tinha outras características que a meu ver uma pessoa deve ter, não era invejosa, era solidária…reunia certas qualidades que eu não via nos outros alunos.

Repórteres do E.T.L : Qual é o adjectivo, palavra ou citação que melhor o descreve e/ou com o qual se identifica? 
Dr. Filinto: Acho que sou uma pessoa esforçada e empenhada. Como trabalho muitas das vezes para ontem e tento resolver a maioria dos problemas no próprio dia, a frase que melhor me descreve é “Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje.”

Esta entrevista revelou-nos outras facetas menos conhecidas da personalidade do nosso diretor, como a sua infância ou a sua juventude. Verificamos, mais uma vez, toda a sua acessibilidade e simpatia. 

outubro 24, 2011

Chegámos!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Após quatro anos com o nome de "Papagaio"decidimos renovar o blog criando um novo visual e uma nova dinâmica, de modo a que te identifiques mais com ele. A primeira alteração ocorreu no título do blog que agora se chama "E.T.L". Esta sigla não tem uma só interpretação, a matriz é o nome da nossa Escola : "Escola Teixeira Lopes" mas usa a tua imaginação e o "E" pode ser o que tu quiseres! A partir de agora esperamos poder contar contigo  para atualizar o blog com as novidades da nossa escola e da cidade de Vila Nova de Gaia. Precisas apenas de ir ter com as colaboradoras do Blog :Rita, Francisca e Maria Manuel do 9º B e Leonor do 9º C.Está atento(a) pois durante o ano as reporteres irão estar no terreno. Brevemente o nosso Diretor estará na E.T.L. Não percas!

outubro 18, 2011

"Avenida de Gaia - 2250 Metros de História"


Exposição


"Avenida de Gaia - 2250 Metros de História"


Marcando o início do funcionamento da estação de metro de Santo Ovídio, o Arquivo Municipal de Gaia - Sophia de Mello Breyner tem patente uma exposição de fotografia sobre a Avenida da República. 

Com a designação de "Avenida de Gaia - 2250 Metros de História", esta exposição, composta por 50 imagens de arquivo, conta a história da principal artéria de Vila Nova de Gaia, onde agora passa a linha amarela do Metro do Porto.

O antigo corredor central com as árvores ou o pelourinho e a figura do sinaleiro junto à Câmara Municipal são algumas das muitas memórias percorridas.

Esta exposição é o ponto de partida para um conjunto de actividades, que pretendem envolver a população, fomentando a identidade cultural e a memória colectiva de Gaia e da região.

A exposição está aberta ao público de segunda a sexta, das 09h15 às 16h30 e a entrada é livre. 


Horário09h15 às 16h30
LocalArquivo Sophia de Mello Breyner
Preço: Entrada livre

outubro 05, 2011