(Antiga Escola Teixeira Lopes)

dezembro 23, 2007

O nosso Natal

No meu Natal
aquele que eu celebro
a mesa está por colocar
não há pinheiro
nem prendas no sapatinho
não há embrulhos
não há laços...
Guardo o brilho do verde dos teus olhos
e preencho-me!
Desembrulho as tuas mãos
e ainda me aconchego nelas!
Deito-me no teu colo
e ainda me embalas na tua ternura!
Escuto a tua voz
trancada em mim!
Percorro a tua alegria
e reclamo-a!
Vagueio no silêncio da noite, guiada pela luz da tua vela
Da nossa vela!
E é assim, que continuas sempre comigo
E é assim o nosso Natal
não é, Mãe?!
De M.M.S

dezembro 20, 2007

Provedor do aluno

As férias dos nossos alunos estão já a decorrer depois de três meses de intenso trabalho em que a avaliação do desempenho do pessoal docente e, mais recentemente, a nova gestão escolar foram temas fortes deste período lectivo.
O pessoal docente e o pessoal não docente estão quase sempre na berlinda, por motivos diferentes, os pais e encarregados de educação também, as autarquias e as actividades locais não deixam que lhes tirem o protagonismo; mas dos alunos, o fim último da actividade educativa, quase nunca se fala.
Se não fossem eles, os discentes, as escolas não existiriam. É uma verdade insofismável. E, também por isso, todos os nossos esforços devem ter como objectivo o aluno, o futuro cidadão que a escola quer formar.
Para isso é necessário que todas as políticas sejam direccionadas para o sucesso dos alunos e também contra o abandono escolar.
A brincar, ou talvez não, acho que esta personagem principal do tabuleiro educacional deveria ter um Provedor, alguém que mostrasse aquilo que eles já há muito nos deram a entender que não está bem no ensino.
Esse Provedor, entre outros alertas, daria pelo menos dois que passo a expor.
O número elevado de disciplinas no terceiro ciclo. Por exemplo, no 7º ano de escolaridade os nossos jovens têm 12 disciplinas (2 são semestrais) e 3 áreas curriculares não disciplinares (ACND), num total de 15! O número pode ascender a 16 se o encarregado de educação inscreveu o seu educando em Educação Moral e Religiosa Católica ou outra confissão religiosa. No 8º e 9º anos o panorama é igual. O número elevado de disciplinas, em conjunto com as áreas curriculares não disciplinares, trazem uma falsa polivalência ao aluno que só o lança na confusão.
As ACND (Área de Projecto, Estudo Acompanhado e Formação Cívica), criadas em 2001, não estão atingir os objectivos a que as propuseram. Não são verdadeiras disciplinas, pois não tratam de nenhuma área específica do saber, sendo até aproveitadas para a leccionação de algumas disciplinas, como por exemplo a Matemática, no âmbito do Plano de Matemática. A sua utilidade deve ser repensada e transformada num aproveitamento efectivo e útil para os nossos alunos e professores que devem ver nas políticas educativas algo perceptível e exequível.
Caso este facto fosse tido em conta pelos nossos políticos, estou certo de que ajudaria a resolver dois problemas com que as escolas se debatem actualmente, o insucesso e o abandono escolares. São verdadeiros problemas que merecem ser (re)pensados para que se encontrem boas soluções. Seguramente as escolas ajudarão também a encontrá-las.
O Provedor do aluno ficaria muito satisfeito pois julgaria que teria dado um importante contributo para a resolução destes e de outros problemas
.
Filinto Lima in O Primeiro de Janeiro 20-12-07

dezembro 19, 2007

Corta-mato

Realizou-se no dia 12 de Dezembro, o nosso corta-mato escolar com grande adesão de participantes e espectadores. O sol apareceu e ajudou a aquecer o ambiente festivo, embora estivesse ao princípio uma brisa fresquinha mas não dissuasora.Apesar de algumas quedas e tropeções, enganos de percurso, sapatilhas mal apertadas e uma interrupção momentânea da corrida provocada por um excesso de zelo de uma funcionária, o saldo é francamente positivo.A ambulância dos bombeiros praticamente não teve "clientes" e a corporação policial não teve nenhuma ocorrência de "excesso de velocidade" ou "ultrapassagens mal feitas".Foram entregues medalhas, pelo nosso Presidente do Conselho Executivo, Dr. Filinto Lima e pelo Presidente da Associação de Pais desta Escola, aos 3 primeiros classificados de cada escalão masculino e feminino.
No fim, decorreu uma animada corrida de Professores com renhido despique pelas medalhas.
As classificações dos alunos foram as seguintes:

Infantil A (fem)
1º-Joana Silva, 5º-2
2º-Catarina Cardoso, 5-11
3º-Raquel Alves, 5-1
4º-Bárbara Martins, 5º1
5º-Filipa Martins,5º1
6º-Helena Meireles, 5º11
Infantil A(masc)
1º-Pedro Rui, 5º-2º
2º-João Almeida,5º2
3º-André Machado,5º5
4º-Diogo Almeida, 5º11
5º-Tiago Morgado,5º4
6º-Luís Ferreira, 5º2
Infantil B(fem)
1º-Joana Caramelo, 7º1
2º-Raquel Soares, 6º1
3º-Alexandra Cunha, 7º1
4º-Elza Santos,6º11
5º-Sandra Silva,6º5
6º-Catarina Pereira, 6º4
Infantil B(masc)
1º-Nelson Gomes, 6º1
2º-Diogo Martins,6º5
3º-Rui Pinto,6º11
4º-Ricardo Abreu,6º11
5º-Fábio Pereira,5º3
6º-José Soares,7º1
Iniciado (fem)
1º-Soraia Carvalho,7º7
2º-Bárbara Ramos,7º8
3º-Tatiana Monteiro,6º11
4º-Graziela Resende,8º4
5º-Marta Magalhães,6º3
6º-Cristina Silveira,8º4
Iniciado(masc)
1º-Guilherme Garcia,8º1
2º-André Alegre,7º4
3º-Artur Araújo, 6º9
4º-Eduardo Correia, 7º6
5º-Ricardo Madureira, 8º7
6º-Daniel Silva,6º8
Juvenil(fem)
1º- Ana Sousa,8º3
2º-Marta Augusto,9º4
Juvenil(masc)
1º-Ivo Bastos,8º6
2º- Pedro Triães,9º2
3º-Ruben Ferreira,6º3
4º-António Barbosa
5º-Joel Freitas,7º6
6º-Dirceu Santos,9º5
Júnior(masc)
1º-Ricardo Pereira,9º5


Os alunos de cada escalão classificados até ao 6º lugar irão representar a escola na fase distrital do corta-mato.
Lino Cruz(Subdep. Ed.Física)

dezembro 10, 2007

Trabalho em equipa

O final do primeiro período lectivo está a chegar com toda a força, vislumbrando-se uma época muito bonita, em que nos juntamos e partilhamos com todos aqueles que nos rodeiam, o que há de bom e menos bom.
A profissão de professor tem sido uma profissão onde a partilha nem sempre sucede, imperando a solidão. Na educação pré-escolar e no primeiro ciclo o educador e o professor são responsáveis pela sua sala e turma, e nos restantes ciclos de ensino pela sua disciplina. A sala de aula ainda é um templo sagrado e a sua gestão é da responsabilidade do docente, que toma as decisões que julgar necessárias.
O mundo de hoje não se compadece com a solidão dos grupos profissionais e o trabalho em equipa, para além de ser mais rentável e eficaz, é também mais eficiente conduzindo à obtenção de melhores resultados.
A classe docente tem tentado inverter esta tradição, mais enraizada no nosso egoísmo do que no nosso medo. Esta tendência está a inverter-se com resultados bem visíveis um pouco por todas as escolas.
Os professores aprendem a trabalhar em grupo, em equipa, quer entre si, quer com outras instituições não-educativas; os professores aceitam e pedem que sejam colocados nas escolas, técnicos especialistas em áreas chave do desenvolvimento humano e intelectual como sejam, psicólogos, mediadores, assistentes sociais e outros profissionais; os professores apelam à existência de encontros locais, regionais e nacionais onde sejam apresentados e discutidos temas de interesse da sua área do saber e da Educação em geral.
É minha opinião que as escolas deviam ser promotoras destes importantes encontros. As escolas não podem continuar a viver de costas voltadas umas para as outras, como se não fizessem parte do mesmo universo e da mesma área. Os famigerados rankings só aumentam a distância entre elas, não ajudando em nada a uma desejada aproximação e colaboração. Também aqui as parcerias são aconselháveis, sobretudo no que concerne à troca de experiências entre instituições educativas que quase sempre vivem os mesmos problemas e suportam as mesmas angústias.
O trabalho em equipa deve começar na sala de aula, prolongar-se para a escola e estender-se até ao seu exterior onde novas práticas e novos conhecimentos serão partilhados com benefícios óbvios quer para os professores quer para os alunos.
Esta mudança, desejável no Ensino e na Educação, não é fácil nem rápida. Bem sabemos que mudar mentalidades, é um processo moroso e delicado no qual neste caso, estão empenhados todos os docentes, em prol sobretudo, do combate ao insucesso e abandono escolares.

Filinto Lima in O Primeiro de Janeiro (6-12-07)

dezembro 07, 2007

Visitas de Natal



Como já vem sendo costume, na última semana de aulas, vão decorrer as visitas de Natal organizadas pelas turmas de Educação Musical(2º ciclo) e de Música(7º e 8º anos) às várias turmas da Escola.

Numa grelha colocada na sala dos professores, estão indicadas a hora e turma visitante, assim como a turma e respectivo professor visitados. Desta forma pretendemos que os professores em causa organizem a sua aula contando com a visita.

Vamos espalhar o espírito de Natal através da música !
Subdepartamento de Ed.Musical/Música

dezembro 04, 2007

Canguru sem Fronteiras 2007


Estará disponível nos dias 10 e 11 de Dezembro, na plataforma moodle do nosso agrupamento, a prova de matemática “Canguru sem fronteiras”.
Esta prova destina-se aos alunos do 2º ciclo.
Para a sua realização é necessário estar inscrito na plataforma e aceder à disciplina de matemática do 2º ciclo.

Quem não está inscrito, pode aceder à plataforma em :
http://moodle.eb23-teixeira-lopes.rcts.pt/ e criar uma conta de utilizador, necessitando para isso de ter um endereço válido de correio electrónico. Depois de ter criado a sua conta, deve entrar na sua caixa de correio, validar a sua inscrição e entrar na disciplina de matemática do 2º ciclo. A senha de entrada na disciplina deve ser pedida ao professor de matemática.

A prova inicia-se com 24 pontos e consta de 24 questões de escolha múltipla que valem 3, 4 ou 5 pontos. Por cada resposta errada é descontado 1/4 da classificação da pergunta.


Bom trabalho!