(Antiga Escola Teixeira Lopes)

maio 01, 2011

abril 28, 2011

Poema colectivo 8º-2

Ao longo da minha vida
Arrastei um olhar de culpa e ódio
Bebi a simplicidade da vida e do amor
Cortei a dor do rancor e do desprezo
 Dei  um sorriso humilde e carinhoso.

Ao longo da minha vida
Procurei abrigo na verdade e na amizade
Mastiguei a serena  liberdade
Para melhor lhe sentir o sabor!

Ao longo da minha vida
Molhei a mágoa, a mentira e a ignorância
Até ficarem bem lavadas!

No meu moinho moí a felicidade
E dela  me alimentei,
Ao longo da minha vida!


Turma: 8º2

março 29, 2011

Poema Colectivo 8º-1


Ao longo da minha vida
Arrastei Culpa, Dor, Tristeza
Bebi a Verdade, a Esperança, a Liberdade
Cortei a Violência, a Guerra, o Ódio
Dei Felicidade, Amor, Paz.

Ao longo da minha vida
Procurei abrigo na Amizade, na Luz
Mastiguei Força, Fogo, Justiça
Para melhor lhes sentir o sabor!

Ao longo da minha vida
Molhei a Destruição, a Vingança, o Egoísmo
Até ficarem bem lavados!
No meu moinho moí a Alegria
E dela me alimentei
Ao longo da minha vida!

março 23, 2011

Hora do Planeta

Dia 26 de Março participe no apagão planetário
A Hora do Planeta é a maior iniciativa de luta mundial contra as alterações climáticas e contra o aquecimento global; é promovida pela WWF, a organização global de conservação.
Teve início em 2007, na cidade australiana de Sidney. A intenção foi, na altura, alertar de forma simbólica, a população australiana para a necessidade de protegermos o Planeta contra os efeitos das alterações climáticas, apagando as luzes por uma hora. Dois milhões de pessoas desligaram as suas luzes em resposta a este alerta. A expectativa inicial era de reduzir 5% do consumo de energia eléctrica da cidade durante os 60 minutos do evento. O resultado, porém, foi o dobro do esperado: 10,2% de redução no consumo.
Em 2010, mais de 1.2 mil milhões de pessoas aderiram à Hora do Planeta em cerca de 5000 cidades, 26 das quais portuguesas. Este ano, espera-se que a participação na Hora do Planeta seja ainda maior e que milhões de pessoas em todo o mundo, incluindo em Portugal, possam aderir a esta iniciativa simbólica de apagar as luzes por uma hora, a 26 de Março entre as 20H30 e as 21H30.
A campanha deste ano desafia os participantes a irem para além da hora e adoptar práticas sustentáveis no seu dia-a-dia, de forma a reduzir a sua pressão sobre os recursos naturais, incentivando-se o uso de transportes públicos e de outros meios de locomoção amigos do ambiente, o consumo de produtos certificados, pequenos gestos no dia a dia que podem fazer a diferença, contribuindo assim, para  reduzir as suas emissões de carbono no ambiente.
Tome nota e participe naquele que já é o maior movimento voluntário contra o aquecimento global: Sabado, 26 de Março de 2011, entre as 20h30 e as 21h30: hora do apagão planetário.

janeiro 27, 2011

Ano Internacional das Florestas-2011

Depois de 2010 ter sido dedicado à biodiversidade, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) declarou oficialmente o ano de 2011, como o Ano Internacional das Florestas, com o objectivo de consciencializar a sociedade sobre a preservação da floresta para uma vida sustentável no planeta.

As florestas cobrem 31% da área terrestre total do planeta e têm a responsabilidade directa na garantia da sobrevivência de 1,6 bilhões de pessoas e de 80% da biodiversidade terrestre. Pela importância que têm para o planeta, as florestas merecem ser mais preservadas e valorizadas e, por isso, a ONU declarou que 2011 será o Ano Internacional das Florestas.

Sob o tema Florestas para o Povo, a iniciativa mundial inclui a promoção de acções que incentivem a conservação e a gestão sustentável de todos os tipos de floresta do planeta, além de mostrar à população mundial que a exploração das matas sem uma gestão sustentável pode causar uma série de prejuízos para o planeta, como a perda da biodiversidade, o agravamento das mudanças climáticas, o incentivo a actividades económicas ilegais, como a caça de animais e o desmatamento ilegal.

No site oficial do Ano Internacional das Florestas, o consumidor é convidado a divulgar ações que pretende promover em 2011 em defesa das florestas.

Leituras adicionais:


Árvores, Florestas e Homens

janeiro 20, 2011

Concurso Nacional de Leitura


Tal como aconteceu no ano lectivo anterior, a escola está a participar no Concurso Nacional de Leitura 2010-2011. As provas relativas à 1ª fase, a nível de escola, realizaram-se-se no dia 11 de Janeiro, na BE/CRE.


Recordamos que as obras a concurso foram:

Novos Contos da Montanha /Miguel Torga.

A Estrela/Vergílio Ferreira.

Os vencedores desta 1ª fase estarão presentes na fase distrital, a divulgar oportunamente.
1º-Ana Rita Pereira, 8º2

2º-Maria Manuel Iglésias, 8º2

3º-Inês Vagos Nunes, 8º6

dezembro 22, 2010

Dia de Natal

Hoje é dia de ser bom.
É dia de passar a mão pelo rosto das crianças,
de falar e de ouvir com mavioso tom,
de abraçar toda a gente e de oferecer lembranças.

É dia de pensar nos outros— coitadinhos— nos que padecem,
de lhes darmos coragem para poderem continuar a aceitar a sua miséria,
de perdoar aos nossos inimigos, mesmo aos que não merecem,
de meditar sobre a nossa existência, tão efémera e tão séria.

Comove tanta fraternidade universal.
É só abrir o rádio e logo um coro de anjos,
como se de anjos fosse,
numa toada doce,
de violas e banjos,
Entoa gravemente um hino ao Criador.
E mal se extinguem os clamores plangentes,
a voz do locutor
anuncia o melhor dos detergentes.

De novo a melopeia inunda a Terra e o Céu
e as vozes crescem num fervor patético.
(Vossa Excelência verificou a hora exacta em que o Menino Jesus nasceu?
Não seja estúpido! Compre imediatamente um relógio de pulso antimagnético.)

Torna-se difícil caminhar nas preciosas ruas.
Toda a gente se acotovela, se multiplica em gestos, esfuziante.
Todos participam nas alegrias dos outros como se fossem suas
e fazem adeuses enluvados aos bons amigos que passam mais distante.

Nas lojas, na luxúria das montras e dos escaparates,
com subtis requintes de bom gosto e de engenhosa dinâmica,
cintilam, sob o intenso fluxo de milhares de quilovates,
as belas coisas inúteis de plástico, de metal, de vidro e de cerâmica.

Os olhos acorrem, num alvoroço liquefeito,
ao chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.
É como se tudo aquilo nos dissesse directamente respeito,
como se o Céu olhasse para nós e nos cobrisse de bênçãos e favores.

A Oratória de Bach embruxa a atmosfera do arruamento.
Adivinha-se uma roupagem diáfana a desembrulhar-se no ar.
E a gente, mesmo sem querer, entra no estabelecimento
e compra— louvado seja o Senhor!— o que nunca tinha pensado comprado.

Mas a maior felicidade é a da gente pequena.
Naquela véspera santa
a sua comoção é tanta, tanta, tanta,
que nem dorme serena.

Cada menino
abre um olhinho
na noite incerta
para ver se a aurora
já está desperta.
De manhãzinha,
salta da cama,
corre à cozinha
mesmo em pijama.

Ah!!!!!!!!!!

Na branda macieza
da matutina luz
aguarda-o a surpresa
do Menino Jesus.

Jesus
o doce Jesus,
o mesmo que nasceu na manjedoura,
veio pôr no sapatinho
do Pedrinho
uma metralhadora.

Que alegria
reinou naquela casa em todo o santo dia!
O Pedrinho, estrategicamente escondido atrás das portas,
fuzilava tudo com devastadoras rajadas
e obrigava as criadas
a caírem no chão como se fossem mortas:
Tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá.

Já está!
E fazia-as erguer para de novo matá-las.
E até mesmo a mamã e o sisudo papá
fingiam
que caíam
crivados de balas.

Dia de Confraternização Universal,
Dia de Amor, de Paz, de Felicidade,
de Sonhos e Venturas.
É dia de Natal.
Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade.
Glória a Deus nas Alturas.

António Gedeão