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A profissão de professor tem sido uma profissão onde a partilha nem sempre sucede, imperando a solidão. Na educação pré-escolar e no primeiro ciclo o educador e o professor são responsáveis pela sua sala e turma, e nos restantes ciclos de ensino pela sua disciplina. A sala de aula ainda é um templo sagrado e a sua gestão é da responsabilidade do docente, que toma as decisões que julgar necessárias.
O mundo de hoje não se compadece com a solidão dos grupos profissionais e o trabalho em equipa, para além de ser mais rentável e eficaz, é também mais eficiente conduzindo à obtenção de melhores resultados.
O mundo de hoje não se compadece com a solidão dos grupos profissionais e o trabalho em equipa, para além de ser mais rentável e eficaz, é também mais eficiente conduzindo à obtenção de melhores resultados.
A classe docente tem tentado inverter esta tradição, mais enraizada no nosso egoísmo do que no nosso medo. Esta tendência está a inverter-se com resultados bem visíveis um pouco por todas as escolas.
Os professores aprendem a trabalhar em grupo, em equipa, quer entre si, quer com outras instituições não-educativas; os professores aceitam e pedem que sejam colocados nas escolas, técnicos especialistas em áreas chave do desenvolvimento humano e intelectual como sejam, psicólogos, mediadores, assistentes sociais e outros profissionais; os professores apelam à existência de encontros locais, regionais e nacionais onde sejam apresentados e discutidos temas de interesse da sua área do saber e da Educação em geral.
É minha opinião que as escolas deviam ser promotoras destes importantes encontros. As escolas não podem continuar a viver de costas voltadas umas para as outras, como se não fizessem parte do mesmo universo e da mesma área. Os famigerados rankings só aumentam a distância entre elas, não ajudando em nada a uma desejada aproximação e colaboração. Também aqui as parcerias são aconselháveis, sobretudo no que concerne à troca de experiências entre instituições educativas que quase sempre vivem os mesmos problemas e suportam as mesmas angústias.
O trabalho em equipa deve começar na sala de aula, prolongar-se para a escola e estender-se até ao seu exterior onde novas práticas e novos conhecimentos serão partilhados com benefícios óbvios quer para os professores quer para os alunos.
Esta mudança, desejável no Ensino e na Educação, não é fácil nem rápida. Bem sabemos que mudar mentalidades, é um processo moroso e delicado no qual neste caso, estão empenhados todos os docentes, em prol sobretudo, do combate ao insucesso e abandono escolares.
Esta mudança, desejável no Ensino e na Educação, não é fácil nem rápida. Bem sabemos que mudar mentalidades, é um processo moroso e delicado no qual neste caso, estão empenhados todos os docentes, em prol sobretudo, do combate ao insucesso e abandono escolares.
Filinto Lima in O Primeiro de Janeiro (6-12-07)
2 comentários:
Concordo que trabalhar em equipa é fundamental na dinâmica da escola.Contudo, é preciso que se esteja predisposto a assumir relações de compromisso com os seus pares, que as mentes estejam disponíveis para se sonhar em conjunto e que as mãos estejam livres para realizarem o futuro imaginado!Ora nestes últimos tempos, vejo os professores assustados com o seu futuro, desorientados com o seu presente e com os braços cheios de "papeis" que os impedem de assumir a excelência da sua missão :-Ensinar!
E ensinar é trabalhar em equipa com os principais actores do processo, os nossos alunos!
A nossa equipa principal são eles!Tudo o resto faz parte, mas sempre sem perder o rumo...É que às vezes andamos tão atarantados com "projectos"caídos dos céus, que nos esquecemos da beleza de ensinar ...
Lurdes
Lurdes (Pereira, certo?),
Dizes bem. "Provedor dos alunos" é o título do meu artigo de 5ª feira no "PJ". Filinto Lima
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