Tu que falas a língua das estrelas, das árvores e do mar,
desconheces o privilégio que é ouvir-te falar.
Tu que dominas a ciência, a religião, a arte e história,
não vês o futuro que alimentas na tua memória.
Tu que existes fora do tempo e do espaço,
não te encontras no papel em que escrevo, na tinta e no traço.
Tu que és humano, mas ao mesmo tempo não,
ignoras que és um ideal de mente, de alma e de coração.
Tu que todo te dás em farrapos de giz,
esqueces que és um herói e um gigante para um aprendiz.
Tu que plantas a dúvida, o método e a descoberta,
não sabes o valor que tem essa oferta.
Tu que mereces ser rico e feliz, um rei,
és o homem mais humilde que já encontrei.
Tu que moras nos livros que lês e partilhas,
não vês que o que dás são para nós maravilhas.
Tu que ofereces ajuda em troca de chocolate,
esqueces o aliado que és em qualquer combate.
Tu que libertas o saber que a vida esconde em si,
concede mais este desejo e, por favor, sorri.
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